Eu sei que o ano ainda não acabou. Mas só falta um mês, e, mesmo que eu ache que muita coisa importante vai acontecer em dezembro, eu provavelmente não vou querer postá-las aqui por motivos pessoais. qDe qualquer modo, esse ano foi memorável de janeiro a novembro, de modo que se tornou meu preferido e, por isso, vou postá-lo aqui em humildes palavras.
Janeiro - Começou na praia, em Vila Velha com três dos primos que eu mais gosto no mundo. João Marcelo, o gringo, gato e gostoso, a Eliza, minha companheira, amiga, e parceira e o Tom, o gigante, nerd e piadista. A gente estava assistindo a primeira temporada de Chuck pouco antes de ir pra areia ver os fogos; foi bem legal. Além do que, eu já estava na contagem regressiva para o meu show do Simple Plan no Rio de Janeiro. E altas conversas madrugada adentro com o meu então melhor amigo Túlio Spósito sobre sua viagem para Ilhéus e os sucos de camarão que ele andou provando. No final do mês (dia 24, para ser mais exata) fomos a BH comprar ingressos para meu SEGUNDO show do Simple Plan, que haviam marcado mais tarde. Ana Cláudia, Bárbara, Natty e Eliza iriam comigo <3!,>
Fevereiro - As aulas começaram com dez alunos novatos, minha turma era imensa! Uma ou duas semanas depois, já tinha folga para o carnaval, e eu simplesmente fui para uma mansão no meio do nada, com direito a piscina, rede e vistas maravilhosas junto aos meus queridos gêmeos Thales e Túlio (Almeida) e seu irmão não tão mais novo assim, Thomaz. :B
Conheci a simpática Carol, claro, de quem sinto saudades. Ainda bem que fugi de toda aquela gente suada/desfiles na televisão/bagunça na cidade.
Março - Ah, março! Acho que nem preciso dizer. Meus dias nas escola passavam como um borrão enquanto eu sonhava acordada a todo minuto com o momento em que veria minhas amigas e meus meninos, finalmente ao vivo. Eu abria a gaveta, todo dia, para ver como andavam meus ingressos de BH - se estavam são e salvos. Aaaaaaí né, no dia 23 eu quebrei meu perfume preferido, mas eu não liguei porque, no dia seguinte, eu estaria indo para o Rio. Meu vôo foi cancelado, e o que nos puseram, atrasou, mas tudo superável. Tinha Simple Plan na revista do avião, e eu quase arranquei a páginas - mas me contive. Chegando no aeroporto, a Ana Cardoso me ligou antes que eu pudesse sair na sala de embarque. Ela começou a me dizer coisas como ''Ai, amiga, ai, amiga, ai amiga!'' e coisas do tipo, e eu fui ficando a cada segundo mais nervosa/ansiosa. Daí, quando saí para o saguão, lá estavam Ana, Tonks e Amanda: pulando e segurando um cartaz rosa choque (que tenho até hoje) gigante, escrito: 'Maria Clarimpira Chico Bento Emo Zandorinha da Silvassauro'. E tinha também uma menininha, um coração, uma estrelinha, um 'HB' e uma bandeirinha do Canadá desenhados. Achei muito, muito digno, e aí fui esmagar as três e a gente foi comer alguma coisa. No restaurante eu quase quebrei o prato, todo mundo olhou para mim, mas a gente supera. Eu me apaixonei pela risada da Tonks e queria gravar para colocar no toque do meu celular.
Quando voltamos para o hotel, o Simple Plan tava na TV, o Pierre dançando um negócio muito Mamonas, e meu pai o chamou de retardado. Eu comecei a tremer muito, e meus olhos meio que lacrimejaram. Achei que não dormiria nada naquela noite, mas meu sono foi bem pesado.
Oito da manhã, eu fui me encontrar com a Amanda para os clichês: Cristo Redentor (onde caí duas vezes na escada, esqueci de levar a máquina fotográfica, ri de uma mulher falando japonês antes de ela se virar para mim e falar em português e vi o avião supostamente do Simple Plan, pousando no aeroporto) e no bondinho (onde um indiano quis conversar comigo em Italiano (neguei com a cabeça), Francês (neguei com a cabeça), Espanhol (neguei com a cabeça) e Inglês (ele desistiu).
Voltamos para o hotel para encontrar com as outras duas, e fomos a praia - beber refri, tirar fotos e pegar a areia do Túlio. Como a gente esqueceu da areia do Túlio, as meninas escreveram o nome dele numa folha de papel (que ele tem até hoje) com uma caneta marcatexto e um acento no U que mais parece um laço.
E então, o show. Achei que fosse desmaiar enquanto esperava, sério. A gente viu o Bruno do Simple Plan Brazil, e vimos as fãs dando pala lá dentro, umas com baquetas do Chuck, outras com palhetas, outras olhando fotos recém-tiradas na máquina digital. A fila fora do shopping estava imensa, e eu estava com medo de a mulherzinha ver minha máquina dentro da bolsa quando me revistasse. Ela não viu, que bom. A gente sentou em nossas poltronas, e eu vi o Frenchie no palco, e gritei feito uma idiota, assustando a mulher simpática que tinha ido nos mostrar nossos lugares. Teve show do Hóri (e rimos do Fiuk antes mesmo de ele se tornar o protagonista de malhação) e eu e a Amanda fomos as únicas a cantar ''A paz'' (ou, como ela diz, a paixxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx). Caí (literalmente) quando o Pierre apontou para nós por um breve segundo, liguei para minhas amadas Ana Cláudia e Bárbara, só para deixá-las nervosas para o dia seguinte e... achei que o show terminou cedo demais. Tinha um gatinho do lado de fora no shopping quando saímos, um filhote, e a Tonks o derrubou. Pobre gatinho.
No dia seguinte, enquanto esperava no aeroporto, liguei pras meninas de novo e então nos falamos por cerca de uma hora. No avião, o aeromoço (esqueci o nome disso no masculino; alguma coisa de bordo) viu minha camiseta do Simple Plan e perguntou se eu fui no show. Eu disse que sim, e bá, e descobri que ele era um dos organizadores. Nice. Ele era lindo, do tipo louro dos olhos azuis, e me desejou um bom show em Belo Horizonte - onde ele nem ficaria para assistir. Obrigada, eu disse a ele.
Ficamos na fila por cerca de nove horas, nos encontramos todos e pouco antes do melhor show da minha vida, eu finalmente, finalmente, FINALMENTE falei com/toquei/ouvi de perto o meu Pierre. Meu Pierre Bouvier; aquele que, eu tinha certeza, amava muito mais que a minha própria vida. Meu ídolo, meu exemplo, meu... alfa. A mão dele era tão macia, tão quente! E a voz, tão de perto, quase um murmúrio. Lindo, lindo! Tal como o Chuck, meu orgulho, meu irmão, meu mais amado baterista e loser e... ah, cara. Tudo, toda a minha espera, naquele momento, tinha valido à pena. Também vi, mais rapidamente, Jeff e Patrick naquele momento. E então, O SHOW DE BELO HORIZONTE. Quando Frenchie me mostrou língua, e o cara da caipirinha me ofereceu um pouco porque estávamos tão perto do palco (mas não nos deixou pegar) e o David estourando bolinhas de chiclete de turi fruti toda hora na nossa cara, e momentos HB, e a calcinha do Jeff, e Sebastien autista muito, muito do meu lado. E... é.
A depressão pós show começou MUITO forte já no dia 27, e durou MUITO tempo, mas eu superei :) Agora eu já falo disso/vejo as fotos sem nó algum na garganta.
Abril - Abril foi ruim, ok. :) Então vamos pular. Dica: eu tinha vontade de morrer nos ensaios da quadrilha rs.
Maio - O legal é que, no meio da festa do Túlio Spósito, a mãe dele chega, dá um super grito: QUEM É MARIA CLARA?
As pessoas super falavam que a gente tavam namorando, mas eu duvidava até que a gente ainda era amigo, por isso que fiquei com vergonha e - segundo o aniversariante - vermelha. Nice. Depois disso, só pra completar, quebraram ovos na cabeça dele e ele conseguiu me abraçar e me sujar, também. Tudo bem.
Junho - Lembro que tava muuuuuuuuuito frio! E eu a-d-o-r-o frio. E começou aquela coisa da gripe suína, e okay.
Julho - Férias! Eu quase morri dançando quadrilha, quase morri mesmo. Asma me pegou desprevinida, foi horrendo. Mas sou forte e aguentei q.
E então, chegou dia 24. Tatiana, Natty, Matheus, Daniel, Augusto, e, principalmente, Eliza, Raís e Tati. Um dia inteiro, mas inteiro MESMO com a Fresno. Se imagine na porta de um hotel, sentada na calçada sem esperar que nada demais acontecesse e, quando você olha pra trás, dá de cara com o Tavares te pedindo informação. E você, super simpática, o informa e então... ele te chama para mostrar o caminho. Foi muito, muito engraçado andar pela rua com ele, fazendo gestos de histeria muda por suas costas e disfarçar com um sorriso simpático quando ele olhava. E então eu comecei a implicar com ele por causa do cigarro, e ele comigo porque eu queria um wayfarer. Ele dizia que estava fora de moda, e que compraria um óculos desse lá em São Paulo por cinco reais. E eu lhe disse que pois compraria um e o batizaria de ''Esteban''. Ele riu, riu também quando minha mãe ligou e deu um ataque no telefone de ''AH, TAVINHO LINDO, MANDA UM BEEEEEIJO PRA ELE''. Eu não mandei - ele já tinha ouvido.A noite, então, fomos para casa tomar um banho, trocar de roupa (e esperamos Tati ir nos buscar, na rua. Raís acreditou que o holofote no céu - que vinha lá da praça - era um disco voador). Fomos novamente para o hotel, desta vez ficamos do lado de dentro. O segurança ignorante gritou comigo, e o Tavares apontou para mim e riu feito um idiota, e então lhe mostrei língua e disse que o odiava. Grande mentira, e acho que ele percebeu. Quando falei com eles novamente, revi o Vavo, a coisa mais simpática desse mundo, com aqueles olhos azuis e o sorrisinho simpático, o coração batendo em sincronia com o meu... Raís e Tati: Vavo, você sabe cantar furfles feelings? - Vavo: Quê? Não... I gotta know, I gotta flow, work it oo-oout. - Começamos a dançar com ele; éramos quatro elegantes na pista de dança, e quando olhei pra cara das outras meninas TOSCAS que estavam lá, eu quis fotografar o momento para minha vida. Autógrafos, mais fotos. Pedi um abraço para o Bell (que sentado no sofá, era mais alto que eu, de pé). Achei que ele fosse rir da minha cara; e de fato sorriu; mas um jeito incrivelmente carinhoso e, para o meu espanto, se levantou e me abraçou. Foi surpreendente, te contar. E depois, fomos para o show, entramos no camarim. O Tavares não me aguentava mais, HAHAHAHAHHAAAHA. O Lucas finalmente estava lá. Disse que sentia prazer em nos conhecer, e quis saber se estávamos bem. Melhor, impossível. Vi o Túlio pouco antes do show começar, por breves segundos, e... é. Depois, o show mais bonito do mundo. Raís chorando TANTO ao meu lado (mesmo de ter ficado com eles o dia inteiro), quase desitratando, que meus olhos mal conseguiram ficar secos, também. Lucas nos agradeceu especialmente.
Agosto - Uma das minhas cariocas veio pra cá. Ana Cardoso. Saí para buscá-la no aeroporto quando ainda nem tinha amanhecido, rs. Foi bem legal, mesmo ela tendo passado mal na viagem. A gente visitou todos os lugares bonitinhos aqui perto, ela gritava ''BICHO'' toda vez que uma folha de árvore encostava no braço dela. Ela e minha prima de dois anos tiraram altas fotos sedutoras com óculos escuros, nos empanturramos de pão de queijo, acordamos todos os dias na hora do almoço, ela fez amizade com o Cash hiperativo, convenceu o Túlio a dar pra ela a baqueta do Bell que ele tinha pegado no show, e... todo o resto. Despedidas foram tristes :(
E, er, então o Túlio me fez pensar em coisas que eu tinha me obrigado a não pensar mais :B Whatever.
Setembro - Okaaaaay, foda-se, Túlio não era mais só meu amiguinho rs. Eu ouvi, todos os dias desse mês, ''A lonely september''. Uma tradição desde 2007.
Outubro - Tive a melhor festa de aniversário que alguém um dia já teve. De verdade, quase chorei quando vi o vídeo que me fizeram, e todos os meus melhores amigos do mundo aqui comigo, numa festa de quinze anos muito pouco tradicional, sem nada demais. Mas eu nunca rira tanto na minha vida e... ah, eles <3
Filmei o show dos mamonas na escolas, e aí as menininhas da quarta série se apaixonaram pelo Túlio Spósito. Que legal.
Eu tinha namorado agora, hm.
Novembro - Outro show da Fresno, desta vez, VIP, fechado, acústico, para poucas pessoas e junto com o Hevo84. Não sei explicar o que senti quando eles cantaram ''Quando Crescer''. Entramos no camarim de novo, Natty e eu, mas no momento em que íamos falar com eles (estávamos esperando as outras meninas sairem de perto deles), a moça da MixFm nos expulsou de lá. Eu achei muito, muito indigno, mas tudo certo. A gente superaria. Então, no dia 7, meu namorado era o formando mais bonito da formatura, que digno. Nem me lembro do resto da festa, juro. Só que meu cunhado seduziu geral.
Um calor infernal começou a tomar conta do país, e aí começou a chover por isso, e eu fui cantar november rain; meu sonho q.
E ontem, teve a festa de Ana Cláudia. De novo, não vi muita coisa. Culpem o formando mais bonito que era também o convidado mais bonito :)
Cabou. Talvez eu faça uma retrospectiva do mês que vem, quem sabe. Mas lhes pouparei de algumas coisas :*