Então, deu vontade de postar hoje. E acho que, já que o nome do blog é Day After Day, vocês nem podem reclamar por eu não estar mudando o assunto - meu dia-a-dia só está girando em torno de uma coisa, no momento - os shows do Simple Plan.

Eu estava vendo uns vídeos ali - Hott Baguettes - e achei tão lindo que favoritei. Pierre e David são tão idiotas, disfarçam tão mal! Não sei é de onde vem cara-de-pau suficiente para negar que é real! - rimou? Oo

Mas, bem, não vou começar a falar disso, ou vou me empolgar.

Tá, assim, ontem eu fui em BH comprar meu ingresso pro segundo show NIRI ! Na verdade, Ana e Bárbara pegaram uma carona comigo e então fomos todas juntas, com o meu pai. Preciso encontrar um jeito de agradecê-lo de verdade; pelo sonho realizado e por aguentar a gente cantando no ouvido dele na ida e na volta.

Pois bem, antes de sair daqui, eu pedi umas quatro vezes:

- Gente, lembra de perguntar pro cara quem é que vai abrir o show!

E repeti umas sete vezes durante a viagem... e mais duas depois que chegamos em BH. Daí lá íamos nós quatro, felizes cantarolando qualquer coisa, subindo a rua Bahia e chegando a avenida Nossa Senhora do Carmo - meu pai repetiu tanto que eu não consegui esquecer o endereço. Foi estranho sair do carro, em frente ao Chevrolet Hall. Tipo, as lembranças que eu tenho de lá são tão, mas tão lindas, que minhas pernas bambearam no momento em que tentaram correr para a bilheteria. Eu não caí no chão, nem nada, mas meu coração acelerou bastante e - como diz a minha amiga - a ficha tropeçou. Entendeu? Tipo, a ficha não caiu; mas tropeçou, deu às caras.

Foi a primeira vez que passou pela parte de 'Realidade' do meu cérebro que eu vou mesmo ver aqueles idiotas.

Tá, mas voltando ao que interessa... Ana Cláudia começou a dar os ataquezinhos de risinhos maléficos de sempre e - pasmem - Bárbara começou a rir. Se Bárbara riu, é porque foi muito emocionante. Só algo que realmente abala as emoções dessa menina, a fazem sorrir. E, do nada, ela estava... rindo. Bem, aí eu fui e passei por baixo das barras de metal da fila - porque não tinha fila... só umas duas ou três pessoas na nossa frente - e alcancei o balcão AEAE.

Aí vem o cara me falar que o show é na quarta-feira. Eu fiquei mó desesperada.

- Nãaaaaaaao, moço, é na quinta!

E era na quinta, ele que leu errado. Ele era bonitinho, sabe? Tinha um sorrisinho simpático assim e moicano. Mas eu meio que esqueci o rosto dele no momento em que ele me entregou meu ingresso. Ou, sério.

Ana Cláudia deu outro ataque de risinhos à lá Rhino do Bolt - sim, eu vi Bolt - e Bárbara riu de novo. A risada dela é legal, acho que nunca tinha ouvido.

Aí meu pai, já cansado da nossa felicidade sem motivo aparente - para ele -; se irritou comigo quando eu saí correndo na direção oposta em que o carro se encontrava e comecei a dizer:

- Aqui, gente! - e fui parar lá na entrada para a arena do show. - tá vendo essa escadinha? *-* Aqui começa a fila. - apontei pra calçada. - Aí lá dentro você sai correndo desimbestado antes que alguém pegue seu lugar. Ah, ali, ó, é a entrada pros camarotes... - apontei pro alto, me sentindo a guia turística. Aí meu pai me gritou e eu desci a rua correndo, com o envelope azul - que valia bem mais que os 90 reais que custou - e sentei no banco do passageiro com cara de boba feliz.

Tipo, aí a ficha se escondeu de novo e eu já não estava mais acreditando que iria vê-los. Tirei o ingresso do envelope umas quatro vezes, mas não surtiu muito efeito. Eu ainda estava tremendo quando entramos no estacionamento do Minas Shopping. De repente, algo me ocorre:

- Gente... quem vai abrir o show?

--' Droga, eu quis voltar lá pra perguntar - e pedir pra entrar na arena e mostrar as meninas. Me empolgo, e Bárbara estava rindo! Posha. - ! Fiquei falando disso a semana inteira, e saio de lá sem perguntar a única coisa que eu precisava saber.

Mas enfim, a gente supera. Porque o resto é resto, já que eles estarão no palco depois. Por alguma razão estranha, estou mais animada com o show de BH. É bizarro, porque o do Rio será o primeiro; e Amanda e Tonks estarão comigo - e vou conhecer a Ana também - mas acho que no Chevrolet eu me sinto mais em casa. Porque eu já conheço, porque vou estar mais perto D'eles e porque meus amigos do dia-a-dia também estarão. Ou talvez só porque é mais fácil de acreditar, porque eu fui lá, eu comprei o ingresso, eu falei com o carinha, e e e e... esqueci de perguntar quem ia abrir o show. minhas pernas tremeram por breves momentos; momentos em que aquilo me atingiu não como um sonho, mas como um fato, saca? Mas enfim...

aposto que quando estiver no avião pro Rio de Janeiro, as coisas mudam :D

Só pra finalizar, deixa eu contar o que aconteceu no shopping: fomos comer no burger king porque eu queria pegar uma coroinha, mas aí só tinha daquelas amarelas; infantis. Daí fomos pro McDonald's mesmo e minha Coca veio sem gelo. Em compensação, fomos espiar a pista de patinação e eu comecei a tremer de frio, mesmo depois de ter vestido o casaco.

Ana Cláudia encontrou um povo de Barão no meio da praça de alimentação. O mundo é pequeno, e o Minas Shopping é coisa de Da Roça.

Depois, só pra fazer alguma coisa, fomos nas Americanas e, enquanto meu pai comprava as paradinha dele, eu e as meninas ficamos fazendo farra com as coisas de carnaval. Aqueles colares de pom-pom, os arcos de chifrinho e bichinho, os óculos de plástico e aquele spray de espuma - pra não falar naquelas busininhas que o povo leva pro campo de futebol; que eu apertei sem querer. Fez maior barulhão e até aquele cara que fala as ofertas no microfone parou para olhar pra mim.

Aaaaí, a caminho do carro, tinha uma banca feliz e paramos para olhar revista. Como só tinha Jonas Brothers ou algo do tipo, resolvemos gastar o resto do troco com aqueles chaveirinhos de letra. Agora tenho um SP vermelho na minha bolsa vermelha - da Kippling *-*

Então viemos embora - cantando no ouvido do meu pai - e fim.

Ai, março, chegue logo <3